quarta-feira, 23 de setembro de 2009

É tão estranho descobrirmo-nos assim por acaso...

...nem sei bem porque fiz a pesquisa. E lá estava ela: Sara Rodrigues, music. No Myspace, com direito a três faixas e tudo. ...de facto não sou eu, definitivamente. Mas não deixa de ser uma coincidência engra... estranha! ...

http://www.myspace.com/sararodriguesmusic

E querem ver? Não tem nada a ver, mesmo...


Outra, do Porto, pinta...

http://www.artmajeur.com/saraferreirarodrigue/

Bem, mas a quantidade de Saras Rodrigues que há no mundo...... e cantam, e pintam, e pregam a Deus (eu acho que fazia uma coisa parecida quando era pequena, também... lol pregava aos putos e fazia enterros aos bichos que morriam às mãos dos torturadores da minha idade que moravam lá na rua... Talvez tenha sido a melhor coisa que já fiz na vida!)...

mais um link que não entra. Caraças, Blogger... Nada funciona na net hoje. Estou farta de estar à espera dos mails e etc... Porra, Doi-me a Cabeeeeça!!!!! :-/
O título é "Missionária Mirim Sara Rodrigues de 07 anos":

Já entrou. Tinha que editar em html, claro... :-P

Já posso morrer em paz, alguma delas há-de encontrar o raio do caminho, que eu hoje em dia não faço sequer ideia onde fica...!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Impressões do Allgarve

Gostei muito de ter ido ao Allgarve. Vi coisas que já conhecia, coisas novas, coisas em novos diálogos provocantes… Vi com a Mia obras de que lhe falara sem poder mostrar, e isso foi importante.
Vi o resultado de um workshop e tive a certeza de que quero fazê-lo, talvez para o ano, talvez sob outra forma, mas quero ir por ali. Quero voltar a enterrar as mãos nas entranhas e a expor o que nelas vive e se acoita. Quero fazê-lo porque de outra forma creio que não poderei sobreviver. Foi bom saber que ia haver Mobilehome para o ano, de novo. Quem sabe…
Do plano previsto, falhámos a noite de sexta em Silves. Podres demais pela viagem e por uma semana inteira de luta, decidimos mimar-nos com as iguarias possíveis, a ternura que é o nosso maior trunfo e mais uns pós de romance, precocemente adormecidos como crianças no início da festa.
Sábado acordámos com o Sol, molengámos até um "English Breakfast" junto à praia, e rumámos a Loulé. Ferve, essa vila (cidade?)! Havia “Noite Branca” com trinta mil espectáculos, festas de rua, as exposições todas (sim, porque só ali são cinco!) abertas até à uma da manhã. Foi o que nos valeu, porque depois de marcarmos a Mina (in extremis, que afinal decidiram fechar mais cedo e era o último dia) e de vermos a colecção da Caixa, descemos a Faro para as Paisagens Oblíquas (que fechavam às 18h)… E depois da Mina (um deslumbramento, apenas ferido pela barulheira infernal que o público fazia, não sei porquê. Deu-me vontade de me esconder e passar lá a noite, para poder sentir o verdadeiro silêncio daquelas rochas de sal, o verdadeiro peso daquele Timeless Territory. Mas pronto, as visitas podem, eventualmente, marcar-se com a CUF… Hei-de tentar! Quando voltei de debaixo da terra, pareceu-me que vinha mais leve...).
Depois da Mina, dizia, voltámos a descer para uns mergulhos, apanhámos o resto de sol do dia na pele, e fomos jantar por ali, a sentir que o tempo parara e a fazer de conta que eram férias a sério. À noite apanhámos as outras três exposições em Loulé, espaços sagrados de magia redobrada pelo contraste com as ruas, tão cheias do bulício da gente vestida de branco que mal se conseguia andar.
Não me interpretem mal: achei piada à “Festa Branca”. Mas, de facto, com aquelas exposições todas ali, exalando significantes mágicos entre cor e formas e ideias, mexendo-nos por dentro… a “Festa Branca” não tinha qualquer significado, mensagem, conteúdo. Era uma festa, apenas. E branca só porque sim. Desfilavam avós e netos, pais e mães, irmãos mais velhos e mais novos, desfilavam as mesmas caras jovens da noite lisboeta ou de outras noites quaisquer, desfilava tudo alegremente – e isso é bom, claro – mas sem uma afirmação, sem uma vontade, sem uma identidade ou projecto maior. A Mia irrita-se, claro. Eu observo. Para onde vamos nós? (ainda existe o nós?) Já não sei. Confio apenas. Confio no curso da vida, que nos trouxe da sopa primordial até aqui. Confio que vai ficar tudo bem , seja lá o que isso for. Confio e largo o fardo. E desconfio... que confio talvez apenas porque estou cansada de lutar.

Terapia da escrita

O velho mandou-a sentar-se. Como faziam todos. Ouviu-a e pareceu fascinado. Quanto daquele enamoramento seria falso? Nenhum outro médico usara aquela abordagem. Mais do que lisonjeada, sentiu-se traída. “Se este concorda sempre e idolatra tudo o que eu digo, não vai conseguir tirar-me disto…” Ainda assim, estava disposta a tentar, não fosse a despedida com aquele forçado beijo na boca. “Velho de merda!” Mais um que aqui anda a aproveitar-se da fragilidade dos outros para se regozijar na sua. Nunca mais lá voltou.
Mas houve uma coisa que o velho disse que acabou por permanecer sempre firme dentro de si. Uma promessa de recurso, como as rezas das avós, noite alta, velas acesas às santinhas de casa. Disse-me “Escreve. Escreve isso tudo.” E hoje estou tentada a dar-lhe razão. Não pela qualidade da minha escrita, cujas precoces promessas se terão esfumado já há muito pela falta de trabalho e por outros excessos. Hoje, a minha voz no papel quase me irrita, soa pomposa e intermitente, como retalhada por lâminas (as mesmas que me cortam por dentro… por fora nunca o fiz, teria sido terminal). Mas as faculdades terapêuticas devem manter-se intactas. E resolvo tentar.

Inviável

E a noite caía. Caía todos os dias, abrupta, a pique. Nunca se dava conta da sua chegada, embrenhada que estava nos mil afazeres diários. Olhava para trás, acossada pela escuridão, e não encontrava nada. Nada feito, nada visível, nada consequente. Que fizera, afinal, nas doze horas do dia? Em breve teria de se deitar, em breve o corpo não aguentaria mais. E nada feito, nunca nada mais que um vazio ao fundo do dia, sublinhado por um resto ressequido de projecto ou sonho, matéria colorida e promissora mas que nunca chegava a ganhar forma, nunca saía daquele estado jocoso e colorido, alegre e infantil, volátil… Por vezes eram dias seguidos, meses… chegaram a ser meses num projecto só. E no fim, nada. Resquícios, promessas cada vez mais amargas. Solidão e cores secas no fundo do dia como no fundo de um copo, à entrada da noite.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Mapas do Algarve

...sim, eu sei... escrever sobre o Algarve, fazer férias no Algarve, agora que é Verão e se imaginam aquelas praias apinhadinhas de gente... não é nada apetecível. Mas as exposições valem a pena, e quanto às praias... a esperança é a última a morrer. :-)
Mais que não seja, dá para ver de longe e programar "escapadinhas" mais outonais...

Gostei muito deste mapa online, com funcionalidade de zoom e uma série de informações:
E para quem queira assinalados os golfs ou os hoteis, tem ainda outras opções em http://www.strawberryworld-algarve.com/guia-do-algarve/maps.html
Enfim, fica a informação! :-)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Viagem ao Allgarve

Pois é, finalmente vislumbram-se férias! É só um fim de semana, mas depois deste tempo de enjoos e dores, de causas ainda misteriosas, estou a investir nele todas as minhas esperanças de mudança. Preciso Mesmo de Parar!
http://www.orbitur.com/Home1.html
Vamos para aqui sexta-feira, voltamos domingo. Não chega a 18€. E entretanto vamos ver as exposições promissoras que andam por aquelas paragens: Allgarve!

6ª feira, chegada e Silves com elas:

Expectativa de uma paisagem de acontecimentos #3, 2009
Igreja da Misericórdia, Silves
ESCULTURA SITE-SPECIFIC DE FERNANDA FRAGATEIRO

Uma grelha feita com 825 paralelepípedos (prismas) de alumínio polido. Estrutura modular pertencente a uma série que já conta com duas peças anteriores - uma de chão, executada em 2006, para a Galeria Elba Benitez, Madrid, e a segunda, datada de 2007, suspensa e realizada em cortiça, pertencente à colecção António Cachola / Museu de Arte Contemporânea de Elvas. Estas duas peças anteriores proporcionaram superfícies extensíveis e retractáveis. Madeira, cortiça e agora alumínio são os materiais com que Fernanda Fragateiro tem executado esta série. A utilização do alumínio polido – uma variante nesta escultura relativamente aos mais habituais materiais da sua obra, como o aço e espelhos -, permite criar uma superfície reflectora, convidando o espectador a interagir com o espaço que observa, abarcando a obra e a arquitectura que a contém.
Fernanda Fragateiro presta especial atenção aos materiais e ao processo de construção da obra. Utiliza frequentemente nos seus trabalhos elementos arquitectónicos, como paredes, tectos, portas, de modo a comprometer, a envolver, o espectador na arte, que considera um poder vital e activo de mudança social. A artista define Expectativa de uma paisagem de acontecimentos como um dispositivo portátil e reversível, em constante mudança, adaptando-se ao espaço que ocupa, de modo semelhante ao da arquitectura urbana ou da paisagem. Ocupa o espaço e, simultaneamente, é um espaço em si mesmo, tratando a área circundante como parte integral do trabalho.

Curadora: Ana Vasconcelos

---Igreja da Misericórdia: Rua da Misericórdia - Silves
6ª e Sábado das 9h às 13h e das 14h às 23h (encerra ao Domingo)
Entrada Livre


Blink - Gravuras da colecção do CAM / Fundação Calouste Gulbenkian
Casa da Cultura Islâmica e Mediterrânica, Silves
Exposição que apresenta 55 gravuras de 26 artistas da colecção de gravura nacional e internacional do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. A palavra blink evoca o livro de Malcolm Gladwell, publicado em 2005, com subtítulo português ‘Decidir num piscar de olhos’. Este romance começa com uma divertida história sobre a discutível autenticidade de uma estátua grega, de um Kouros, adquirida pelo Museu J. Paul Getty. E a gravura, enquanto linguagem artística por excelência referente da capacidade técnica da reprodutibilidade da obra de arte, alargando o acesso à arte em épocas anteriores à explosão da imagem fotográfica e digital, permite reflectir sobre questões relacionadas com a ideia de autenticidade e da unicidade do objecto artístico. (...)
A par com obras de artistas consagrados noutras áreas de expressão plástica – como Henri Matisse, Niki de St. Phalle, Henry Moore ou Howard Hodgkin -, a exposição apresenta trabalhos de artistas especificamente gravadores – como Escher, ou Bartolomeu Cid dos Santos – e ainda trabalhos de artistas cuja área de expressão preferencial se manteve indefinida, utilizando os recursos expressivos de determinada técnica na exploração de preocupações centrais ao trabalho desenvolvido, como é o caso emblemático e prolixo de Richard Hamilton.

Artistas representados: José de Almada Negreiros (1893-1970), Karel Appel (1921-2006), Maria Beatriz (1940), Mário Botas (1952-1983), Lourdes Castro (1930), Sonia Delaunay (1885-1979), Max Ernst (1891-1976), Maurits Cornelis Escher (1898-1972), Maria Gabriel (1937), José de Guimarães (1939), Richard Hamilton (1922), Howard Hodgkin (1932), John Hoyland (1934), Asger Jorn (1914-1973), Fernand Léger (1881-1955), Henri Matisse (1898-1954), Henry Moore (1898-1986), Otto Mueller (1874-1930), Sérgio Pinhão (1949), Man Ray (1890-1976), Paula Rego (1935), Rogério Ribeiro (1930-2008), Niki de Saint-Phalle (1930-2002), Bartolomeu Cid dos Santos (1931-2008), Julião Sarmento (1948), Jacques Villon (1875-1963)

Curadora: Ana Vasconcelos

---Casa da Cultura Islâmica e Mediterrânica: Largo da República - Silves
6ª e Sábado das 15h às 23h. Encerra aos Domingos
Entrada Livre


Sábado, vamos a Faro e Loulé, que o que eu Quero Mesmo ver é a Paisagens Oblíquas e a Timeless Territories, que deve ser Fabulosa...

Paisagens Oblíquas
Museu Municipal de Faro e Galeria do Arco, Faro
A exposição Paisagens Oblíquas, dedicada à paisagem, apresenta obras de 15 artistas, pertencentes à Colecção Berardo e a várias colecções particulares, em dois espaços distintos. O seu objectivo é revisitar este género de representação e mapear a pluralidade de visões que confluem na tendência de “regresso à paisagem”, que vem ocorrendo desde há cerca de vinte anos.
O Museu de Faro apresenta obras de artistas que utilizam diferentes suportes para abordar a representação da natureza e da paisagem numa perspectiva contemporânea. Trata-se de uma visão abrangente que contempla a paisagem natural, urbana, industrial, vazia, infinita, imaginária, efémera, com coordenadas do seu tempo. É o caso dos desastres naturais, da elevada concentração populacional, urbanística, industrial ou turística. Tanto como a constatação das convulsões permanentes da paisagem em mudança, e do estatuto transitório que cada vez mais lhe percebemos, é o seu potencial plástico de transformação que nos é proposto como fonte de reflexão e fascínio.

Artistas: Andreas Gursky, Alberto Carneiro, Caetano Dias, David Hockney, Eric Poitevin, Hamish Fulton, Ida Tursic, Laurent Grasso, Lothar Baumgarten, Pedro Calapez, Richard Long, Robert Frank, Tacita Dean, Yvan Salomone, Wilfried Mille

Na Galeria Arco – Museu do Brinquedo está patente um segundo pólo da exposição Paisagens Oblíquas constituído por três intervenções de Alexandre Joly, onde se inclui uma nova instalação site-specific.
Nestes trabalhos, o artista suíço estabelece um diálogo com a natureza apresentando um conjunto de propostas lúdicas que revisitam o género natureza-morta.
As obras que Joly exibe nesta exposição, como Migration; Wild Duck Twist ou Absolute sine, ambas de 2009, referem-se a fenómenos do mundo natural e cultural expondo as progressivas metamorfoses que constroem e desconstroem a nossa visão do mundo. (...)

Comissário: Eric Corne

--- Museu Municipal de Faro: Largo Afonso III, 14 - Centro Histórico de Faro
ATENÇÃO que ao fim de semana abre só das 11h30 às 18h

---Galeria do Arco: Beco do Arco - Faro
6ª, Sábado e Domingo das 11h30 às 18h

Entrada (para as duas exposições): €3


Dialogue boxes on street windows
Centro Histórico, Faro
A arte pública tem motivado, nas sociedades contemporâneas, debates críticos que estimulam o aprofundamento de questões relacionadas com as implicações, limitações e possibilidades deste tipo de obras. Dialogue Boxes on Street Windows propõe-se indagar os sentidos e as condições desse trabalho de reinvenção da paisagem urbana, lançando estratégias criativas para intervir na geografia do centro histórico de Faro.
A acção integra um conjunto de propostas de quatro artistas − Costa Pinheiro, Manuel Batista, Ana Vidigal e Susanne Themlitz − que privilegiam a descoberta do espaço, expandindo o domínio dos usufrutos possíveis da cidade, e despertando-a para ocupações inesperadas. (...)

Percurso: Rua de Santo António, Rua Manuel Belmarço, Rua do Albergue até a entrada da Vila-a-dentro

Artistas: Ana Vidigal, Costa Pinheiro, Manuel Baptista, Susanne Themlitz e alunos da Licenciatura em Artes Visuais da Universidade do Algarve

download do mapa aqui: http://www.allgarve.pt/V2/UserFiles/mapa_dialogueboxes.pdf


E ainda em Faro
All-Inclusive (Luís de Campos) - instalação fotográfica e videográfica

---Galeria Trem: Rua do Trem, n.º 5 - Faro
6ª até 22h30, Sábado e Domingo das 11h30 às 18h
Entrada Livre


nesse dia vamos também a Loulé, que fica perto:

A luz, por dentro
Quinta da Fonte da Pipa, Loulé
A exposição da Colecção da Caixa Geral de Depósitos, A Luz, por dentro, realizada na Quinta da Fonte da Pipa, em Loulé, pretende traçar um itinerário pontuado por um conjunto de obras e intervenções de artistas portugueses, que revelam uma interrogação sobre a actualidade do lugar e as suas memórias.
Esta exposição da Colecção foi concebida tendo em especial atenção o lugar e a sua relação com as obras dos autores escolhidos. Não se pretende apresentar um olhar panorâmico sobre a Colecção, mas antes pensá-la como um campo de possibilidades, em que o contexto e o espaço potenciam uma outra perspectiva sobre as obras e os artistas nela representados.

Artistas: Luisa Cunha, Filipa César, José Pedro Croft, Armanda Duarte, João Paulo Feliciano, Ricardo Jacinto, Jorge Queiroz, Bruno Pacheco e Rui Toscano
Três dos artistas representados na Colecção, Luisa Cunha, José Pedro Croft e Armanda Duarte, foram convidados a realizar projectos específicos para este espaço.

Curador: João Silvério

---Quinta da Fonte da Pipa: Avenida do Parque das Cidades - Loulé
Sábado das 10h às 23h, 6ª e Domingo das 15h às 23h
Entrada: 1,50€ 5€ bilhete conjunto para o Convento de Santo António, Mina Campina de Cima e Quinta da Fonte da Pipa.


Timeless Territories
Mina Campina de Cima, Loulé

A exposição TIMELESS TERRITORIES desenvolve-se no espaço singular de uma mina de sal-gema situada 230 metros de profundidade, a 30 metros abaixo do nível do mar. Um lugar normalmente alheio à exposição de arte contemporânea e onde pretendemos construir territórios de experiência para aproximar o espectador de situações irrepetíveis. As características próprias do espaço no qual se desenvolve a exposição – quietude, profundidade, silêncio – são interiorizadas pelas obras através das quais nos submergimos num diálogo metafórico mais além da dimensão temporal. Os artistas seleccionados são artífices de um acontecimento único, e com as suas obras produzem no espectador uma capacidade íntima de desfrute estético. Através dos seus trabalhos, o espaço dissolve-se e recompõe-se, formando paraísos artificiais e fazendo com que a enorme beleza visual das imagens conduza o visitante a uma reflexão espacial que nos transporta a territórios atemporais.

Obras de: Vasco Araújo, Daniel Canogar, Alfredo Jaar, Isaac Julien, Mariko Mori, Berni Searle, Montserrat Soto, Jennifer Steinkamp, Mark Wallinger.

Comissárias: María de Corral e Lorena M. de Corral

---Mina Campina de Cima: Rua Quinta de Betunes, 27 - Loulé
Sábado das 10hàs 18h (última entrada 16h25)

Marcação obrigatória. Grupos de 24 pessoas a cada 45 minutos. Maiores de 6 anos.Uso de calçado fechado obrigatório. Não existe acesso para pessoas com mobilidade reduzida.

Informações e marcações: 96.205 53 24 (Quarta a Sexta das 15h às 22h, Sábado das 10h às 13h e das 14h às 17h)

Entrada: 4€ 5€ bilhete conjunto para o Convento de Santo António, Mina Campina de Cima e Quinta da Fonte da Pipa.


Estranhas formas de vida
Convento de Santo António, Loulé

Amália sempre representou não só o Fado, canção popular que a sua voz tornou universal, como também a imagem de um país. A obra de Francesco Vezzoli Amália traída, um vídeo pertencente à Colecção da Fundação de Serralves, interroga o mito de Amália através da narrativa da sua vida num resumo de telenovela apresentada e protagonizada por duas divas da história do cinema e da televisão: Laureen Bacall e Sónia Braga.
Os artistas convidados a participarem neste projecto, Patrícia Almeida e Luís Palma, utilizam a fotografia para revelarem imagens inesperadas de margens dos novos “modos de vida” decorrentes da transformação do território algarvio numa região de grande protagonismo turístico internacional.

Artistas: Francesco Vezzoli, Luís Palma, Patrícia Almeida

Comissários: João Fernandes e Marta Moreira de Almeida

---Convento de Santo António: Rua Nossa Senhora da Piedade - Loulé
Sábado das 10h às 23h, 6ª e Domingo das 15h às 23h

Marcação obrigatória
. Grupos de 24 pessoas a cada 45 minutos. Maiores de 6 anos. Informações: +351 289 417 193

Entrada: 1,50€ 5€ bilhete conjunto para o Convento de Santo António, Mina Campina de Cima e Quinta da Fonte da Pipa.


Ainda em Loulé (acaba dia 29 de Agosto)

Playtime (Joana Vasconcelos)

---Galeria do Convento Espírito Santo: Rua Vice Almirante Cândido dos Reis - Loulé
6ª das 10h às 19h, Sábado das 10h às 14h (Encerra ao Domingo)
Entrada Livre


Depois há o Mobilehome, que merece menção mas ainda não se pode "ver"... Se eu pudesse, ia fazer, isso sim! :-)

Mobilehome
Lagar das Portas do Céu, Loulé

(Óptima iniciativa, fico curiosa em relação aos frutos futuros... Mas o "projecto expositivo colectivo" desta iniciativa só deve ter exposição depois do final do Workshop, lá para 27 de Setembro... Ou será que estou enganada?)

O Mobilehome é um curso experimental, independente e especializado de arte contemporânea (...) com o objectivo de instalar um futuro projecto educativo no Algarve dedicado a esta área. O programa do curso, com duração de cinco semanas, propõe a articulação de workshops/ateliês com seminários e Master Classes, orientados por artistas, curadores e teóricos convidados, portugueses e internacionais. Os processos de auto-aprendizagem, a teoria da comunidade, as questões do experimentalismo, do primado do pensamento sobre a forma, entre outros, serão debatidos e trabalhados com recurso a diversos suportes e linguagens: desenho, escultura, imagem, pintura mural. O curso (...) culmina na apresentação pública deste projecto expositivo colectivo. A ideia central de Mobilehome é promover a proximidade entre os vários intervenientes e desencadear lógicas de trabalho alicerçadas em processos de pesquisa e exploração baseados na experiência pessoal de cada um dos participantes, com o objectivo de criar um futuro projecto educativo no Algarve, no eixo Faro/Loulé, dedicado a esta área.


E no Domingo, uma prainha cedo e depois...

Lagos

Entre o Céu e o Mar
Centro Cultural de Lagos, Lagos
A exposição “Entre o Céu e o Mar”, promovida pelo Centro de Artes Visuais (CAV) para o Centro Cultural de Lagos, compreende obras da colecção do Centro de Artes Visuais e encomendadas. Sem esquecer a tradição fotográfica do CAV, este projecto evidencia a sua actual vocação de estrutura dedicada à arte contemporânea. Assim, na exposição reúnem-se não só a fotografia mas também outros meios de expressão, como o vídeo, a escultura, o desenho e a pintura. O projecto contempla oito artistas portugueses, desde consagrados a emergentes, passando por alguns a meio da carreira.
A exposição explora o tema do Art Algarve 09, “As Bright As the Sun”, abordando as múltiplas representações que o Algarve suscita. Assim, em regime de complementaridade conceptual e formal, alguns dos trabalhos analisam o Algarve enquanto destino turístico a par do estilo de vida do Verão, enquanto outros desenvolvem alegorias em torno das noções de água e de luz.

Artistas: Edgar Martins, João Louro, Paulo Nozolino e Patrícia Almeida (obras da colecção do Centro de Artes Visuais); Joana Bastos, Julião Sarmento, Miguel Ângelo Rocha e Paulo Brighenti (obras encomendadas)

Curador: Albano Silva Pereira
Curador-Adjunto: Miguel Amado

---Centro Cultural de Lagos: Rua Lançarote de Freitas, 7 - Lagos
6ª e Sábado das 13h às 24h, Domingo das 17h às 24h
Entrada Livre


Portimão

Forças
Museu de Portimão e Galeria do Teatro TEMPO, Portimão A exposição Forças integra exclusivamente obras que fazem parte da colecção de fotografia BESart – Colecção Banco Espírito Santo, produzidas por vinte e dois artistas nacionais e internacionais. As obras seleccionadas para os dois espaços propõem uma reflexão sobre a força, tanto em termos científicos como simbólicos. Gilles Deleuze abordou, a propósito de Francis Bacon, a preocupação transversal às artes, de captar as forças do domínio do invisível. Visíveis são somente os efeitos transformadores das mesmas: a germinação, a devastação ou a regeneração, assim como os resultados das forças da gravidade, magnéticas ou da estática.
Assim enquadrados, os trabalhos versam, em diferentes formulações, a observação das matérias à passagem do tempo e da luz, assim como a atenção a fenómenos particulares, procurando tornar visíveis as forças que o não são.

Artistas: Helena Almeida, Farida Batool, Bleda y Rosa, Nuno Cera, Thomas Joshua Cooper, Olafur Eliasson, Alexandre Estrela, João Paulo Feliciano, Peter Fischli & David Weiss, Douglas Gordon, João Maria Gusmão & Pedro Paiva, Mona Hatoum, Richard Misrach, Nicholas Nixon, Anri Sala, Julião Sarmento, Hiroshi Sugimoto, Wolfgang Tillmans, Janaina Tschäpe.

Curadoria: Luísa Especial

---Museu de Portimão: Rua D. Carlos I (Antiga Fábrica Feu) - Zona Ribeirinha - Portimão
6ª, Sábado e Domingo das 15h às 23h
Entrada Livre


Vai ser Tão Booom!!! :-)

domingo, 3 de maio de 2009

Mais um concurso para o The Box...


...isto até parece mal. Só à base destes concursos é que aranjo tempo para escrever aqui!!

Há-de haver tempo. Um dia destes, a coisa muda e há-de haver tempo! ....

sábado, 11 de abril de 2009

Easter Competition, take 2

A foto anterior pareceu-me pobrezita... :-) Decidi juntar mais uns itens. Assim como assim, os Gigglebites dão-me Mesmo Jeito... :-)

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Imagem de Páscoa para o the box

:-)

Pois é, um concurso para Gigglebites, como diz a querida Sweetmess. Espero que isto daqui para lá funcione... :-/


Os meus agradecimentos ao modelo Ico... que só me deixou fazer isto porque estava a dormir ferrado!! :-)

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Bolachas de Aveia - take 1!

No Sábado experimentei esta receita, que encontrei no blog "Three Fat Ladies". É que a minha Mia voltou a ter dores nos tendões e tem que voltar à dieta rigorosa de açúcares e farinhas refinadas...


Bolachas de Aveia e Manteiga de Amendoim
(fiz com manteiga de avelã, que é 100% avelã mesmo...)

"Ingredientes:
125 g de farinha
125 g de flocos de aveia
1 colher de café de fermento
1 colher de café de sal
100 g de açúcar mascavado
90 g de manteiga de amendoim (crocante)
60 ml de leite
75 ml de óleo

Numa tigela, misturar a farinha com a aveia, o sal e o fermento. Noutro recipiente, misturar a manteiga de amendoim, o óleo, o leite e o açúcar. Juntar bem as duas misturas e moldar as bolachas com a mão. Não se preocupem pois as bolachas com flocos de aveia (pelo menos as caseiras), regra geral, não ficam muito lisinhas, ficam com aspecto “rústico”. Colocar num tabuleiro coberto com papel vegetal untado. Levar ao forno pré-aquecido a 180 graus durante 10 a 12 minutos (atenção que os tempos variam um bocado de forno para forno e do gás para o eléctrico). Dá entre 12 a 14 bolachas."


Dobrei a receita, roubando no óleo (puz 80 ml em vez dos 150 que era suposto) e no açúcar (150 g), e acrescentando no leite (150 ml). A manteiga de amendoim tb ficou um bocadito àquem dos 180 g... mas provou ser suficiente.
Deu 32 bolachas! :-) E grandinhas... a Mia fotografou, mais logo já acrescento aqui imagem. Ainda as achámos foi doces demais... Prá próxima corto ainda mais no açúcar e aumento a farinha e a aveia. Invenções... :-P De qualquer modo, fica o agradecimento às Three Fat Ladies pela receita! :-)

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Como foi...

E já foi. Uma semana passou num instante, mas chegou para me deixar encantada e com vontade de voltar. Só tive saudades do sol...
Assim de repente, posso dizer que as velhotas e os punks deram lugar a gente de todas as cores e feitios. Gente apressada, gente compenetrada, gente afável, gente criativa, gente com uma forma centrada/realista de estar no mundo. Gente que encara a chuva como "mais um desafio a enfrentar", que lê o mundo pelo que ele é, mas que é capaz de não largar a meia de mousse ou o sapatinho à gentlemen, come rain or come shine. Gente estranha, gente pouco curiosa em relação ao visinho do lado, gente capaz de puxar a alavanca de emergência do metro porque há alguém desmaiado, gente que não se levanta para ver, mas que se levanta para ajudar quando o médico improvisado pergunta se alguém tem uma máscara (de oxigénio? Não consegui perceber). Gente de todas as partes do mundo, roupa de todas as cores (mesmo nas montras!), muitos turistas nas ruas, muitos ingleses nos Museus, e afinal a comida local (procurando bem...) fica mais barata que o wagamama (comemos por 4 ou 5£/pessoa, muitas vezes... as doses no wagamama ficavam entre as 7 e as 9£ e tal!) e ressoa a história e literatura: scones com strawberry jam e curdled cream, roasted beef com vegetables, sausages com mashed potatoes, fish and chips... para não falar de flapjacks e cappuchino! :-) (estes últimos uma pequena "extravaganza" de quase 2£ cada... little indulgencies em tempo de férias, pra compensar das inúmeras 'sandes' :-))
E pronto. Em 5 minutos é o que se me oferece dizer. Trago o coração cheio de corvos e vontade de voltar. Foi tudo demasiado rápido para entranhar no corpo... Muita coisa ainda está a fervilhar cá dentro. Vou blogando aos poucos...

Fotos, em breve.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Londonlondonlondon


...aqui vou eu! ...
Neve, frio e gelo... chaleiras ao lume... todos os clichés turísticos... velhotas desdentadas de bochechas rosadas e xailes mascarrados aos ombros... gatos nas lareiras... punks... chuva... autocarros vermelhos de dois andares... fumo... London bridge e o Thames... gentlemen de bengala... Big Ben... Buckingham e a Raínha... cinzentos e amarelos nas ruas (não sei porquê, acho que as imagino muito cinza e com as folhas das arvores amarelas, lol. Agora devem estar mais nuas e brancas)... Victoria Station... vendedoras de violetas, lol... água no chão... Pork Pie... Stew... Apple pie... botas e agasalhos... Museus... mais Museus... e algum Teatro, era Perfeito!!

--- agora daqui a uma semana conto como foi, e se esta ideia vagamente pincelada no meu cérebro teve algo que ver com a realidade... :-P


PS - já há um elemento mais "novo": wagamama! :-) Graças à Catarina... Obrigada!!

(imagem de http://www.sodahead.com/user/profile/775222/maenwlybyngnghymruheddiw/)

sábado, 31 de janeiro de 2009

Granelizado de ideias

O blog esteve para se chamar assim. :-P São demasiadas as ideias a granel, em barafunda... e pesam-me as tentativas frustradas de as fazer levedar.
Não faz parte de mim esse recolher, calcular, esconder, esse bluff social dos tempos modernos. Ainda aceito ser a actriz de Goffman, mas jogadora não sou.
Por isso escrevo. Agora, aqui, à luz do dia.
É uma espécie de libertação. E unificadora. De repente faz sentido dizer, e dizer tudo de uma vez: ideias, sentimentos, escrita, música, imagem... e sonhos, e projectos, oferecer projectos, dar asas às criações e deixá-las fazer o seu caminho. Abrir as mãos, abrir o coração... Abrir!

...e esperar encontrar ecos das viagens que façam as coisas que saírem de mim. Como um velho marinheiro cumplicemente sentado no cais.

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Acabei por fundir neste blog o anterior, "Vidrilho", que fora criado apenas para a escrita, actual ou recuperada em cadernos antigos. Tenho escrito menos, e quando escrevo acabo por colocar aqui, por isso... não faz sentido manter os dois.
Um pouco menos de esquizofrenia é capaz de ser um volteface refrescante! :-)

2008, Março - uma sombra na sola do sapato

Preciso descolar-me de ti.
Vens-me presa à sola do sapato como uma sombra,
como um desejo usado, uma pastilha elástica (idílico cor-de-rosa),
e não entendo porque ainda me prendes.
Porquê agora que a felicidade chegou?
Porquê agora que começo a encontrar algum equilíbrio e rumo,
agora que os sonhos se confundem com projectos
e o caminho se reafirma, glorioso e partilhado?
Escrita é ilusão,
e eu escolhi a Verdade da vida…
E se deixei a escrita não foi por me ter perdido mas por me ter encontrado,
longe dela.

Tudo o que é Mau está aqui:
o passado, a mentira, o drama,
o peso de uma herança cultural demasiado exigente.
A minha mãe está aqui.
E eu renego-a.
E renegava-te a ti, se conseguisse escolher.
Mas não. Conheceste-me a escrita, e é na minha própria voz que me assombras agora,
num último delírio infundado e negro.
Pensei tocar-te. SEI que era mentira. Mas então, porque me persegues agora?


Sim, preciso da escrita. Nada tem a haver contigo. Preciso, simplesmente, de comunicar. Preciso de quem me entenda. Daquela ilusão de proximidade interior. De me achar um pouco menos “irremediavelmente só”.
Mas também isso é uma ilusão.
Tu a derradeira ilusão, televisionada e produzida enquanto tal.
Tu fria, narcisista, quase interesseira.
Porque te procuro?
Depois da desilusão, do esquecimento, porque te procuro de novo?
Devo ser louca…

2008, Março - ...continuação da sombra

As pessoas não são inteiras.
As pessoas não são unas, de uma matéria só.
Todos somos retalhos de contradições,
pedaços de outras pessoas,
memórias.
Todos somos furacões de antagonismo,
procurando uma direcção, um sentido,
ou simplesmente avançando e tragando tudo à nossa passagem.
O retalho de mim que tocaste há dois anos
estava escondido no fundo da pilha do eu.
Agora veio ao de cima e procura o seu par ficcionado.
E estou pronta para o cortar de mim! Já tenho par! Já conquistei a minha felicidade!
Mas algo me ata.
“Tens que escrever. És maior do que isso. É o teu Destino.”
Manias de grandeza da minha mãe que ainda não lavei de mim.
Não as quero!
De certeza que é isso…
Senti-as chegar, sorrateiras,
enxaguei-as de Sol e pendurei-as a arejar,
mas nada.
Aqui continuam.
Merda de manias. Não As Quero!

Gostava, claro, de escrever assim a alguém,
e ser correspondida…
Alguém que eu não conhecesse,
que não viesse nunca a tocar, a sentir, a cheirar,
a fazer arrepiar a penugem do pescoço.
Gostava de escrever como quem conta segredos para dentro de um poço,
e recebe a resposta do reflexo.
E depois afastar-me do poço e ir à minha vida,
sentindo-me ao mesmo tempo acompanhada e segura,
sabendo que se eu precisasse, alguém responderia,
e que o poço tudo tragaria sem deixar sair nada.

Um dia não vou desejar um poço,
mas a Luz do Sol, desabrida e nua numa praia deserta.
Nesse dia, estarei à altura de quem me Ama.


Amo-te, Mi… Tem paciência comigo.

2008 - Protesto

Cravei o Amor no peito como um pé de cabra.
Sem pejo nem preceitos.
Enfiado à bruta pelo externo, direitinho ao coração.
Mas nada. Continuo fechada e insensível.

2008 - ...excerto de férias... monólogo de wc

Férias. Ainda não as sinto…
Dói-me o corpo todo por ter dormido no colchão furado, acordei em parábola! Talvez hoje, com o mergulho na lagoa.

Acordei também com uma sinfonia de guizos, um rebanho pastando junto à cerca do parque. E ainda estou esperançosa quanto às férias. A expectativa sabe bem.

A Mia tenta dormir um último sonho que a console do frio e do colchão. Eu tento esvaziar a tripa para seguir viagem… Dura tarefa, por isso vou escrevendo, que é o entretém que tenho à mão.

Entra uma mãe. Urina sonora e bem medida. A filha, um cutumiço de mijo. Que idade terá?
Nos azulejos brancos do cubículo onde estou dorme um bicho preto de patas altas. À medida que o sono se aprofunda, descai sobre as patas que estão mais em baixo, de maneira que está já quase deitado de lado, pendurado das outras…
Que engraçado! Agora acordou e estica as patas que estiveram dobradas, numa espécie de ginástica matinal que faz lembrar um filme antigo… Lava as antenas e hop, lá vai.
E eu a vê-lo passar…